Ao longe ouço o correr da àgua da cascata. Prendo os meus ouvidos e ensino-os a morder as sensações. Não quero perder este som nem vai cair no esquecimento. Agora é meu e moldo-o como quero.
Ao longe e mal, mas vejo o escorregar relutante da àgua da cascata. O rumo já traçado puxa-a e obriga-a. Toda a imagem me tranquiliza e quero vive-la até não-mais. Estas carícias que a minha mãe natureza me dá fazem-me sentir no topo da cascata.
Num alucinar, caio de chapa ao rio que me toma como dele, corro pela floresta que me é a melhor cidade de todas.
No comments:
Post a Comment